Cobertura da exposição de Mariko Mori

Hoje (14/05/2011) eu fui na exposição da artista japonesa Mariko Mori no Rio e tenho bastantes coisas para contar em uma cobertura completa exclusiva do Choco Keeki. Assim que cheguei encontrei uma fila enorme para conseguir pegar senhas e entrar na Oneness, a escultura que mais fez sucesso ali. Mesmo sendo um evento com entrada franca, para não haver "confusões" as senhas eram distribuídas de 20 em 20 minutos para apenas 3 pessoas, um grande absurdo que me fez ficar 4 horas na fila. Quando finalmente consegui, antes de entrarmos, colocamos meias e sapatos especiais para a ocasião, além de um fio preso por trás das nossas orelhas, umas bolas em nossos pescoços e três na testa que captavam nossas ondas cerebrais e assim nós entravamos no que mais parecia uma nave espacial de tão grande, era meio desconfortável para entrar e sair, mas assim que você consegue se acomodar, um dos fios é conectado ao lado de onde você está sentado e te avisam que caso você passe mal lá dentro aperte o botão verde para cancelar tudo. A intenção do Oneness, além de mostrar a obra de Mariko Mori, ele capta as suas ondas cerebrais, na sua frente irá aparecer duas bolas e de acordo com a dor delas, é como você está, por exemplo, eu estava nervosa e as minhas ficaram todo o momento vermelhas, que significava nervoso. Laranja era relaxado e brancas era quase dormindo, sem falar que saia sons também e quando as três pessoas lá dentro conseguissem entrar em harmonia, as bolas se uniam e então começava a obra da artista que com todas as palavras é incrível. Eu fui conseguindo relaxar e o telão fazia parecer que tudo ali era 3D, mas não engane-se, porque não era. Na verdade, não tem como descrever totalmente a sensação e o que acontece, só sabe quem vai.

Outra parte da exposição muito procurada era a Wave UFO que não tinha tanta graça assim, além de também ter de pegar senhas de 15 em 15 minutos para cada 6 pessoas, no fim, você encontra um círculo com um grupo de aliens (bonecos, muito fofos por sinal) apagados e todos os seis juntos colocam a mão no centro do alien, no tronco e principalmente no coração, onde você o sente bater. É só isso. O resto da exposição também é muito interessante, principalmente os desenhos, aquilo era pura arte. Também havia um lindo quadro, que ocupava toda a parede e era realmente incrível. Projeções de vídeo e algumas esculturas, tudo muito futurista e colorido. Eu achava que por Mariko Mori ser uma artista japonesa, esperava encontrar descendentes ou japoneses lá, mas não, acho que vi apenas uns dois, o resto era tudo famílias que procuravam um programa interessante para o sábado chuvoso e encontraram um perfeito: cultural. Tirei algumas fotos para postar aqui: